Como um organismo vivo, um carro precisa de manutenção rotineira para que permaneça funcionando da forma mais adequada possível.
Motor, faróis, óleo, suspensão, freios, entre outros, são componentes do veículo que precisam ser verificados de forma regular.
Nesse sentido, as pastilhas de freio, que desempenham um papel fundamental na durabilidade e eficiência do sistema de freios, devem ser checadas e trocadas quando desgastadas.
Tem dúvidas sobre elas?
Preparamos um verdadeiro guia para saná-las!
Vem com a gente!
O que é uma pastilha de freio
Uma pastilha de freio, como o nome já adianta, faz parte do sistema de freios a disco de um automóvel.
Inventada no fim do século XIX, ela garante uma frenagem mais segura para ele a partir do atrito com o disco de freio, peça circular que fica presa à roda. Ao fazer isso, ocorre a desaceleração e eventual parada do veículo.
Sujeita a altas temperaturas e forças consideráveis durante o processo de frenagem, a pastilha de freio é fabricada com materiais resistentes ao calor e ao desgaste.
No entanto, para que continue fazendo o seu trabalho da forma correta, garantindo a segurança na condução, precisa ser trocada regularmente, evitando, assim, danos ao disco de freio.
Segundo pesquisa do Observatório Nacional de Segurança Viária, 90% dos acidentes de trânsito acontecem por falha humana, e a situação é agravada pelo excesso de velocidade e problemas no freio, normalmente decorrentes da falta de manutenção.
Pastilha de freio: os diferentes tipos e materiais
Formadas por uma base, que garante uma melhor fixação nos discos de freio, as pastilhas de freio também contam com chanfros, que reduzem atritos e trepidações, e ranhuras, que melhoram o resfriamento quando o carro freia.
Além disso, elas possuem uma parte toda voltada para o atrito com o disco de freio, formado por componentes que podem variar de resina a metal.
Existem tipos diferentes de pastilhas de freio e materiais que a compõem.
São eles:
Materiais orgânicos
Feitas principalmente de grafite, liga de aramida e resinas sintéticas, as pastilhas feitas com materiais orgânicos são conhecidas por proporcionarem uma frenagem suave e silenciosa.
Apesar de mais em conta, possuem pouca durabilidade.
Materiais semimetálicos e metálicos
Feitas com cobre, aço, grafite, ferro, latão, alumínio e outras ligas, as pastilhas de freio semimetálicas e metálicas oferecem uma boa combinação de desempenho de frenagem e durabilidade.
São mais caras que as orgânicas e não tão mais caras que as cerâmicas, apresentando bom custo-benefício, principalmente as semimetálicas, mais baratas que as metálicas, por misturarem outros componentes.
Contam com boa resistência ao calor e sofrem menos desgastes ao longo do tempo.
Materiais cerâmicos
Já as pastilhas de freio feitas de cerâmica são reforçadas com fibras de alta resistência, por isso são também mais custosas.
Essas pastilhas são conhecidas por sua resistência ao calor, durabilidade e muita eficiência, especialmente em condições severas, aquelas que demandam maior atenção do motorista, como engarrafamento, estradas de terra e até quando o carro está muito pesado.
Além disso, as pastilhas de cerâmicas são mais limpas e silenciosas, o que acaba gerando menos pó à medida que são desgastadas.
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De quanto em quanto tempo devo trocar as pastilhas de freio do meu carro?
A durabilidade de uma pastilha de freio vai variar de acordo com o uso do carro. Portanto, não existe uma resposta certa para essa pergunta.
Quem usa o carro diariamente para ir ao trabalho, estudos, levar os filhos na escola, participar de reuniões e etc, certamente deverá trocar as suas pastilhas de maneira muito mais rápida a quem só usa o carro como última opção ou somente aos fins de semana, por exemplo.
Mesmo a escolha do material da pastilha, citado no tópico anterior, vai depender disso e das características desejadas para o sistema de freios, como eficiência de frenagem, durabilidade, resistência ao desgaste e comportamento em diferentes condições de condução.
As fábricas e montadoras geralmente selecionam e instalam pastilhas de freio que condizem com o modelo do carro e para o que ele é mais indicado.
A pastilha utilizada em um carro 4×4 muito provavelmente será diferente da pastilha utilizada em um sedã, por exemplo.
Fique de olho nos sinais
Apesar disso, quando está na hora de trocar as pastilhas de freio do automóvel, o próprio já começa a dar alguns sinais.
Como:
- Ruídos altos na hora da frenagem;
- Maior quantidade de pó produzida pelo atrito;
- Menor eficiência e tempo de frenagem;
- Carro virando para os lados quando o freio é acionado;
- Aviso/alerta visual ou sonoro no painel do veículo ou computador de bordo;
- Pedal muito baixo ou mais duro de apertar.
No geral, também é recomendado que se faça a substituição do componente, sempre que o veículo alcançar a marca de 30 a 40 mil quilômetros rodados – mas a revisão deve vir logo nos primeiros 5 mil ou de acordo com o manual do fabricante, combinado?
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Quais as marcas mais recomendadas para pastilha de freio
A qualidade das pastilhas de freio pode variar entre marcas, e a escolha da melhor delas muitas vezes depende das necessidades específicas do veículo e do estilo de condução, como comentamos acima.
Todavia, algumas marcas são mais conhecidas pela produção de qualidade e credibilidade no mercado, como Jurid, Nakata, TRW e a Fras-le.
Independente da marca, é importante que o motorista saiba conservar as suas pastilhas, principalmente após a troca.
Evitar frear bruscamente e forçar os freios em ladeiras e subidas mais íngremes são um bom primeiro passo para se fazer isso, além da manutenção preventiva e programada, é claro.
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